domingo, 7 de fevereiro de 2010

Num Universo Paralelo... (Um Conto)

Ele não imaginava o tamanho daquilo e muito menos a dimensão que havia tomado.
Ela já não esperava que retornasse com a mesma intensidade – ou, quem sabe, ainda maior.
Mas o tempo mostrou-lhes surpresas - a vida não lhes tinha avisado que sim, até com eles algo assim poderia acontecer.
Ele, aos poucos, deixou-se (e quis) ser inundado por aquilo. Lembrou-se de como era bom, muito, muito bom – e mágico! E, quase tarde demais!, quis ser repleto por completo.
Ela, que tinha já respirado fundo e tomado a frente como direção, por mim, olhou para trás por cima do ombro e viu o brilho. A tempo!...
E então aconteceu.
Palavras, gestos, intenções, ações... Foram ficando mais próximos, profundos, sutis e grandiosos!... E então finalmente tudo ficou como deveria ser!
Foram grandes momentos lindos – e são! E foi (e é!) uma eternidade sem fim, para sempre e sempre!
E eu, que vos falo (ou escrevo), garanto que estava lá. Em todos os momentos. Em todos os milionésimos de segundo!... Eles esqueceram-se de me ver por vezes e vezes. Em algumas delas apenas decidiram fazê-lo (por alguma espécie de medo, ou como mesmo foi dito, “proteção”). E então, mesmo estando eu à frente deles, a sorrir, convidativo (quase os consegui abraçar!), optaram por fingir que não me viam, que eu não estava lá!!... Mas, como? Como é que eu poderia não estar lá? Como é que não poderia estar entre eles?!...
Por isso, digo-vos: Os seres humanos têm um estranho prazer em complicar e criar ditos mistérios no que (pode não parecer fácil, no início, mas) é tão simples e claro... Como chegou a dizer uma velha amiga minha, por vezes “os seres humanos assombram-me”!...
Bem, agora que me encontraram e acolheram como seu único e precioso bem e objetivo, só me resta esperar que seja assim, para sempre e sempre! Com eles e com todos os outros!...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mais um sobre...

E o que há de ser de nós,
Se não o fizermos?
Se não o buscarmos,
Se não o tivermos?

E o que há de ser de nós
Sem tal e tamanho dom?
Ficaremos à deriva,
Sem vida, sem cor, sem tom...

Exerçamos portanto esse direito com fervor!
Que muito além disso, tornou-se por nós dever
E afinal, é ele e só ele que nos eleva: o Amor!


P.S. – Não sou poetiza, mas por vezes fantasio-me como tal.
... E vem chegando o carnaval!!...